Setembro 2013
Espaços compactos e mais práticos demandam
projetos afinados para gerar conforto
Morar mais por
menos. Este é o nome do evento que está acontecendo em Belo Horizonte até o fim
deste mês de setembro. A proposta é mostrar ao público que espaços
personalizados podem ter custos moderados e ficar mais acessíveis se contar com
a ajuda e criatividade de profissionais da arquitetura e do design.
Na mostra, o
visitante vai se deparar com materiais brutos (como cabos de aço e barras de
ferro para construção civil), materiais de reciclagem (como garrafas, papelão e
peças subutilizadas) e irá se surpreender como a criatividade pode criar
conceitos tão interessantes dentro de uma casa.
O “Morar Mais
por Menos” apresenta mais de 60 ambientes montados e o orçamento de cada
ambiente é apresentado em uma tabela que demonstra que com a mistura de
materiais caros e baratos se consegue chegar a propostas muito bacanas com um
valor mais acessível.
Hoje, a
aquisição de imóveis em bons bairros, próximos às principais centralidades da
grande BH, fica cada vez mais inacessível. O Brasil possui 80% da sua população
vivendo em áreas urbanas e, para gerenciar a vida da maioria da população em um
espaço reduzido, as cidades precisam lidar com a especulação imobiliária da
terra e de imóveis, que muitas vezes é orientada pelas leis de mercado.
Uma tendência
para a construção é tentar reduzir o tamanho dos imóveis, para aumentar a
acessibilidade aos mesmos. Com residências cada vez menores, as soluções
precisam ficar mais inteligentes e deve-se equacionar pouco espaço, recursos
restritos e chegar a um resultado de qualidade. Aí, entra o trabalho da
arquitetura de interiores e do design.
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